Cabo Verde

Cabo Verde

domingo, 22 de maio de 2011

Relações Públicas

    
    Sendo Relações Públicas, o curso que estou a fazer e o motivo pelo qual a existência desse Blogue, não poderia deixar de falar sumariamente sobre esse tema. Ora bem, o que são as Relações Públicas?
 Segundo o Instituto Britânico das Relações Públicas,
“É um esforço deliberado, planeado e continuo para estabelecer uma relação mútua entre a organização e seus públicos.”
Relações Públicas, É uma Actividade - Planeada
                                                          - Continua
                               
                               Tem Objectivos - Estabelecer
                                                                    &         = Compreensão Mutua
                                                        - Manter   
                              
                                Tem Objecto - Instituição
                                                     - Públicos
                                                     - Opinião Pública

Características/ perfil do profissional de Relações Públicas
Ø Criativo;
Ø Inovador;
Ø Empreendedor;
Ø Confiante;
Ø Objectivo;
Ø Ser ético e estético;
Ø Competente;
Ø Observador;
Ø Flexível;
Ø Comunicador e
Ø Estratégicos.



RR. PP. & Cabo Verde
     Em Cabo Verde profissionalmente “ensinam os primeiros passos”, sendo ensinado na Universidade, a ENG (Escola de Negócios e Governação), surge como pioneira ao ministrar pela primeira vez este curso com o grau de licenciatura, (2006). Não obstante não seria de bom-tom não dizer que existe profissionais desta área em Cabo Verde, formado na década de 90 no Brasil, sendo que não exerce as suas funções nesta área por ser ainda uma profissão pouco explorado pelas organizações Caboverdianas. De facto teremos uma grande tarefa de revolucionar o mercado Cabo-verdiano no sentido de mostrar a importância das Relações Públicas nas organizações a fim de conquistar um espaço para a introdução desta profissão.


A Importância de Relações Públicas numa organização

    Apesar de existir há um bom tempo, a actividade de Relações Públicas foi reconhecida como profissão recentemente, e até hoje não é conhecida pela maioria das pessoas. As Relações Públicas existem para que os públicos sejam representados, e para que os seus interesses se tornem relevantes diante de uma organização. Como toda organização tem seus públicos, as Relações Públicas se tornam necessárias, para que as organizações mantenham em alta a sua reputação e a sua imagem. O profissional de RP utiliza a informação para exercer a comunicação entre a organização e seus públicos, ele é um negociador e um mediador que visa integrar os interesses, tanto da organização quanto dos públicos, promovendo acordos. Portanto, o profissional de RP é um administrador da comunicação e do relacionamento entre a organização e seus públicos.

São diversos os públicos de uma organização, alguns exemplos são: os funcionários, os consumidores, o governo e os concorrentes. Os públicos podem fazer com que a organização obtenha sucesso ou fracasso, pois toda organização trabalha para oferecer algo a algum público que, por sua vez, pode ficar satisfeito ou não com suas acções. A insatisfação excessiva do público com uma organização pode comprometer a sua imagem por um longo tempo. O profissional de RP trabalha para que isso não aconteça. Por meio deste trabalho, ele auxilia as organizações na construção e manutenção de sua reputação e sua imagem. Daí vem a importância das Relações Públicas para qualquer organização.
 DOUGLAS CANTU

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Burro por Carneiro

Ruba Oz, Mata Oz Vendê Oz

Foi detido um indivíduo no Espargos, Ilha Sal, que roubou o animal, abateu e vendeu a carne por ser carne de carneiro.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Futebol

CAMPEONATO NACIONAL DE CABO VERDE

O campeonato de futebol de Cabo Verde começou este fim-de-semana 14 e 15 de Maio a todo vapor com a excepção da ilha Brava, com os seguintes resultados → ver calendário



GRUPO A
1 – SPORTING CLUBE DE PRAIA – Praia (Santiago)
2 – BENFICA STª CRUZ – stª cruz (Santiago)
3 – CS MINDELENSE – Mindelo (São Vicente)
4 – VULCÂNICOS FC – Fogo
5 – FC ULTRAMARINA – Tarrafal de São Nicolau
6 – S. SAL REI C. – Sal Rei (Boavista)

GRUPO B
7 – BOAVISTA FC – Praia (Santiago)
8 – A. ACADÉMICA P. NOVO – Porto Novo (Santo Antão)
9 – ***** – *****
10 – 11 UNIDOS – Porto Inglês (Maio)
11 – ROSARIENSE CRG – Ribeira Grande (Santo Antão)
12 – ACADÉMICO A. SAL – Espargos (Sal)

CALENDÁRIO

1ª FASE

GRUPO A

J1
1
15/05
SPORTING C. PRAIA
 1-0
BENFICA Stª CRUZ
2
CS MINDELENSE
 6-0
VULCÂNICOS FC
3
14/05
FC ULTRAMARINA
 3-1
S. SAL REI C.
J2
7
21/05
SPORTING C. PRAIA
 0 - 1
CS MINDELENSE
8
VULCÂNICOS FC
 1 - 0
FC ULTRAMARINA
9
S. SAL REI C.
 0 - 1
BENFICA Stª CRUZ
J3
13
28/05
VULCÂNICOS FC
 2-1
SPORTING C. PRAIA
14
CS MINDELENSE
 2-0
S. SAL REI C.
15
BENFICA Stª CRUZ
 3-2
FC ULTRAMARINA
J4
19
04/06
BENFICA Stª CRUZ
 1-1
VULCÂNICOS FC
20
FC ULTRAMARINA
 1-4
CS MINDELENSE
21
S. SAL REI C.
 0-2
SPORTING C. PRAIA
J5
25
12/06
SPORTING C. PRAIA
 2-0
FC ULTRAMARINA
26
11/06
VULCÂNICOS FC
 -----
S. SAL REI C.
27
CS MINDELENSE
 0-0
BENFICA Stª CRUZ


GRUPO B 

J1
4
14/05
BOAVISTA FC
0-0 
A. ACADÉMICA P. NOVO
5
*****
 *-*
11 UNIDOS
6
ROSARIENSE CRG
1-1 
ACADÉMICO A. SAL
J2
10
21/05
BOAVISTA FC

 *-*
*****
11
11 UNIDOS

2-1
ROSARIENSE CRG
12
ACADÉMICO A. SAL

 2-2
A. ACADÉMICA P. NOVO
J3
16
28/05
11 UNIDOS
1-2
BOAVISTA FC
17
*****
*-*
ACADÉMICO A. SAL
18
A. ACADÉMICA P. NOVO
5-0
ROSARIENSE CRG
J4
22
04/06
A. ACADÉMICA P. NOVO
4-0
11 UNIDOS
23
ROSARIENSE CRG
*-*
*****
24
ACADÉMICO A. SAL
3-1
BOAVISTA FC
J5
28
11/06
BOAVISTA FC
6-0
ROSARIENSE CRG
29
11 UNIDOS
1-2
ACADÉMICO A. SAL
30
*****
*-*
A. ACADÉMICA P. NOVO



 M. Final (1ª Mão)
18-06-2011
16:00
18-06-2011
16:00
M. Final (2ª Mão)
26-06-2011
16:00
26-06-2011
16:00

domingo, 15 de maio de 2011

Processo de Independência de Cabo Verde

Amílcar Lopes Cabral




Situação Política e Militar Guine?

Principais ideias de Cabral no decorrer do Vídeo

Nós podemos dizer de uma forma sucinta que depois de quase 07 anos da luta armada foram libertada mais de duas terras no território nacional, desenvolveu-se um estado nas regiões libertadas, nós temos uma organização políticas que é o nosso partido, desenvolvemos todos os dias a nossa organização administrativa com todos os serviços e desenvolvemos a nossa economia.
Significa dizer que a nossa situação é essa, de um estado independente e uma parte do território que esta ocupado pelos estrangeiros particularmente nos centros urbanos.
Ele disse ainda que vieram terroristas que bombardearam a população civil onde os principais afectados foram as crianças, as mulheres e os idosos.

O porquê da Independência?
Cabral responde primeiro porque somos homens Africanos, tudo o que nos caracteriza e para caminhar para uma vida melhor e ter uma identidade própria.
- Salazar disse que África não vive sem os Europeus, e isso é um exagero sublinha Cabral. Nós consideramos que a nossa Independência permite-nos desenvolver a nossa própria cultura, desenvolver nós mesmos, desenvolver o nosso país e livrar-nos da pobreza, ignorância e sofrimento que é tudo o que vivemos depois de 05 séculos da colonização Portuguesa. Queremos a independência não porque somos racista, mas porque somos um povo Africano que realiza hoje os seus direitos de ser independentes e soberanos. Queremos a Independência para fazer tudo o que os outros fazem e não queremos ser explorados pelos estrangeiros, nós não fazemos a ligação entre a cor da pele e a capacidade de explorar.

Proposta de Negociação?

Cabral – Nós dizemos todos os dias que estamos abertos à negociação, com os Portugueses ou seja com quem for e como falamos a mesma língua não será difícil de entendermos. 

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O ACTOR DA HISTÓRIA DE CABO VERDE

AMÍLCAR LOPES CABRAL (1924 – 1973)

Amílcar Cabral nasceu em 12 de Setembro de 1924, em Bafatá na Guiné Bissau (então Portuguesa), filho de Juvenal Cabral (ex-seminarista e professor primário) e Iva Pinhel Évora (doméstica), ambos naturais de Cabo Verde.
- 1932: Veio para Cabo Verde
Estudos Primários e Secundários
- Amilcar Cabral, começou os seus estudos primários, só aos 12 anos na Escola da Praia, Rua Serpa Pinto. Em apenas um ano lectivo, cumpriu a escolaridade obrigatória. A inteligência e capacidade de assimilação do filho obrigaram Iva a um esforço a fim de poder, todos os períodos, comprar livros novos para o filho.
- Em 1937, sob os cuidados da mãe, Amilcar Cabral entra para o Liceu D. Henrique na ilha de São Vicente, que mais tarde se chamaria Liceu Nacional de Cabo Verde e mais tarde ainda Liceu Gil Eanes.
- Durante os anos do Gil Eanes, Amilcar Cabral foi sempre o melhor aluno, e nunca deixou de participar em vários movimentos estudantis e cívicos, nomeadamente na Academia Cultivar.
- Durante o tempo que vivera em São Vicente, Amilcar Cabral terá passado fome, com as grandes crises alimentares que assolaram o arquipélago em 1940 (que provocou vinte mil mortos numa população total de 120 mil habitantes) e, entre 1942 e 1948 (outros surtos de fome que ceifaram a vida de mais de trinta mil pessoas).
- 1943: Completa no Mindelo o curso liceal com nota de 17 valores (numa escala de 18), o que era uma pontuação excepcional na época.
- 1944: Emprega-se na Imprensa Nacional, na Praia
- 1945: Com uma bolsa de estudo, ingressa no I. S. Agronomia, em Lisboa
- Em 1950 termina o curso e faz estágio na Estação Agrónoma de Santarém.
- 1952: Regressa a Bissau, contratado para os S. Agrícolas e Florestais da Guiné
- 1955: O governador impõe a sua saída da colónia; vai trabalhar para Angola; liga-se ao MPLA
- 1956: Criação em Bissau do PAIGC (Numa das suas passagens por Bissau, a 19 de Setembro de 1956, Amilcar Cabral, Aristides Pereira, Luís Cabral, Júlio de Almeida, Fernando Fortes e Elisée Turpin, tem lugar uma reunião que passaria a ser considerada a data oficial da fundação do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, PAIGC, que é naturalmente um partido clandestino, até quatro anos depois).
Amilcar Cabral nesse período tem uma agenda carregada. Em Novembro de 1957 participa em Paris numa reunião para o desenvolvimento da luta contra o colonialismo português, mantém contactos com os anti-colonialistas em Lisboa, está em Accra num encontro pan-africano.
Em 1960, deixa Lisboa rumo a Paris, onde se encontra com Mário de Andrade e outros combatentes. Segue depois para Tunes, na Tunísia, em Janeiro, onde participa na segunda conferência dos Povos Africanos e Maio está em Conacri. Ainda neste mês, em Londres, denuncia numa conferência internacional, pela primeira vez, o colonialismo português. Mas sempre sublinhou não estar contra o povo português, mas sim contra o sistema colonial. Neste mesmo ano, ainda, a 15 de Novembro, o PAIGC endereça ao governo português um memorandum propondo a auto-determinação para a Guiné e cabo Verde.
- Entre 1960 e 1962, o PAIGC actua a partir da Républica da Guiné. Essa actuação desenvolve-se em três aspectos : formar militantes e quadros para a difusão do Partido no interior da Guiné, garantir o apoio dos países limítrofes e, finalmente, a obtenção do apoio internacional.
¬- A China apoia a formação de quadros do PAIGC
- 1961: Marrocos abre as portas aos membros do Partido
- 1963, 23 de Janeiro: Início da luta armada, ataque ao aquartelamento de Tite, no sul da Guiné; em Julho o PAIGC abre a frente norte
- 1970, 1 de Julho: O papa Paulo VI concede audiência a Amílcar Cabral, Agostinho Neto e Marcelino dos Santos; 22 de Novembro: O governador da Guiné-Bissau decide e Alpoim Calvão chefia a operação de "comando" "Mar Verde" destinada a capturar ou a eliminar os dirigentes do PAIGC sediados em Conacri: fracasso!
A luta armada, preconizada pelo PAIGC, prossegue sob comando e estratégia de Amilcar Cabral, e em Março de 1972 Amilcar Cabral comunica à direcção do PAIGC a existência de um complot (trama secreta concertada entre diversos indivíduos contra uma autoridade) contra si e contra o partido. A 12 Setembro de 1972 o PAIGC reivindica 2/3 do território da Guiné. Em Outubro deste mesmo ano Amilcar Cabral intervém, pela última vez, no comité de Descolonização da ONU e em Dezembro a Academia das Ciências da URSS confere a Amilcar Cabral o título de doutor honoris causa.
– Em mensagem de Ano Novo aos militantes e simpatizantes do PAIGC, Amilcar Cabral anuncia que será proclamada, em 1973, a independência da Guiné – Bissau. É o seu discurso-testamento, pois que vem a morrer dias depois.
- A 20 de Janeiro de 1973, Amilcar Cabral é assassinado, em Conacri. Luís Cabral é quem assume, na prática, o PAIGC, até que em Maio Aristides Pereira é eleito secretário-geral, no decorrer do II Congresso do PAIGC, em Madina Boé.
- Em 24 de Setembro o Comandante Nino Vieira proclama, em nome da Assembleia Nacional Popular e do PAIGC, a independência da Guiné Bissau e Luís Cabral é eleito presidente do Conselho de Estado.
A 12 de Novembro de 1974 em Lisboa, têm lugar as negociações entre Portugal e o PAIGC, com vista à independência de Cabo Verde. E a 5 de Julho Abílio Duarte, presidente da ANP, proclama a Independência de Cabo Verde.